Qual a diferença entre usar o dinheiro como meio de troca ou como reserva de valor?Ao comprar um produto que satisfaz uma necessidade, utilizando o dinheiro obtido por um serviço prestado, o dinheiro está sendo usado como meio de troca.
Ao investir um dinheiro em aplicações ou bens que possam no futuro gerar uma renda, ele está sendo usado dinheiro como reserva de valor.
Investimentos de 6 meses já são a longo prazo?
Certamente que não. As altas taxas de inflação vivenciadas entre 1980 e 1994 levaram-nos a olhar exageradamente para os números do curto prazo, o que nos causou miopia. Ainda temos grande dificuldade em olhar o que está distante de nós. Não conseguimos elaborar projetos com prazo longo de maturação, o que faz com que vivamos em constante estresse.
O Planejamento Financeiro ideal
O ideal é que entre 20 e 40 anos, a pessoa deve definir seus objetivos, poupar disciplinadamente e assumir riscos conscientes.
Dos 40 aos 65 anos, deve adotar uma postura mais conservadora, evitando correr riscos. Ela não teria tempo para se recuperar de uma eventual perda nos investimentos.
Fazendo isso, a pessoa, após os 65 anos, poderá desfrutar confortavelmente de sua aposentadoria.
Pague-se primeiro sempre!
Pague-se primeiro. Poupe pelo menos uma parcela de seus rendimentos.
Se você tem renda mensal, procure poupar um valor fixo a cada mês, no dia de seu recebimento. As pessoas que poupam apenas “o que sobra no fim do mês” correm o risco de gastar demais.
Destine, por exemplo, ao menos 10% de seus ganhos a investimentos com objetivos de longo prazo (poupança, etc.). Veja o exemplo do Leão do Imposto de Renda. Se deixasse para cobrar-nos apenas uma vez por ano, teria grandes dificuldades para receber e muitos de nós ficaríamos inadimplentes.
Pensando nisso, ele retém o imposto na fonte.
Nosso salário já vem com o imposto de renda descontado. Adaptamo-nos a isso, limitando nossos gastos aos nossos vencimentos líquidos. Muitas vezes, quando recebemos a devolução do imposto cobrado a mais, no ano seguinte, chegamos até a ficar felizes.
Logo, se já descontarmos o valor da nossa poupança na fonte (pelo menos 10% dos ganhos), devemos também adaptar o nosso estilo de vida ao nosso salário líquido. Sem correr o risco de se dar mal com monstros como o cartão de crédito e o cheque especial.
- Tenha conhecimento da medida de suas necessidades para atendê-las de maneira equilibrada.
- Os desejos devem ser analisados à luz da relação custo/benefício.
- Pesquise preços de mercadorias e de serviços, pois, há diferenças muito grandes entre os diversos estabelecimentos.
- Administre a pressão externa sobre suas decisões de consumo.
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